Na hora de investir, é comum ficar em dúvida entre o fundo de investimento, a renda fixa e a renda variável.
Dentro desses três grupos, sabe-se que a variável é que a mais oferece riscos para os investidores, assim como também envolve questões mais complexas para quem está começando a comprar ativos agora.
Mas, o que muita gente não sabe é que também existem diferenças entre o fundo de investimento e a renda fixa, sendo fundamental saber mais sobre cada uma delas para identificar qual mais se encaixa no seu perfil.
E é exatamente esse o assunto do artigo de hoje. Continue lendo para saber mais sobre esses tipos de investimentos e tire suas dúvidas sobre eles.
Como funciona um fundo de investimento?
O fundo de investimento é um condomínio de recursos que permite que as pessoas comprem pedaços do fundo. Com o dinheiro arrecadado, os responsáveis fazem a compra de ativos que seguem a política previamente acordada, que pode ser:
- fundos cambiais,
- fundos de diversos mercados,
- fundos DI, que acompanham a taxa do CDI,
- fundos de renda fixa.
Dessa forma, diversas pessoas podem fazer suas aplicações e o gestor será o responsável por decidir para que ações essa verba irá. O lucro, por sua vez, é dividido entre todos os cotistas, sempre respeitando quanto cada um investiu, e pode variar bastante dependendo dos ativos escolhidos.
Atualmente, existem milhares de fundos de investimentos com diversas políticas, o que reforça a importância de ter muita atenção antes de fazer qualquer aplicação para não acabar em um fundo que não se deseja estar.
Vale ressaltar que, em relação à liquidez, pode haver variações de acordo com cada ativo. Os fundos DI e de renda fixa, por exemplo, tendem a ser mais rápidos para resgatar o dinheiro do que os multimercados.
O que é renda fixa?
A renda fixa difere do fundo de investimento. Nela, você “empresta” seu recurso para uma instituição, podendo ser o governo, o banco ou uma empresa, ao invés de deixá-lo disponível para um gestor comprar ações.
Esse dinheiro, então, é utilizado nas atividades internas e você recebe os juros sobre o que foi “emprestado”, o que é chamado de rendimentos.
A quantidade exata que você receberá pode ser definida de diferentes formas, dependendo diretamente do tempo de aplicação, da quantia e da sua escolha.
Na taxa prefixada, o rendimento é fixo durante todo o período. Ou seja, se você investir R$ 10.000,00 em um ativo com rendimento de 6% ao ano por 12 meses, no final desse período poderá resgatar R$ 10.600,00, sem haver nenhuma surpresa.
Já na fixada, o rendimento pode variar de acordo com o índice escolhido, que normalmente é o Selic, o CDI ou o IPCA. Isso quer dizer que quando essas taxas aumentarem, os seus rendimentos também serão maiores.
Por fim, há a modalidade híbrida que une esses dois tipos, somando uma taxa prefixada com uma pós-fixada.
Assim, como no fundo de investimento, a renda fixa pode ter diversas liquidez. Tanto o rendimento quanto o período mínimo para resgate deve estar explícito no contrato.
Qual a melhor opção?
Sempre que falamos sobre investimentos, não existe um melhor ou pior. O que há é o mais indicado para cada perfil de investidor.
Um dos grandes diferenciais da renda fixa é o fato dela ser segurada pelo Fundo Garantidor de Crédito. Mesmo se a instituição em questão quebrar, você poderá receber o seu dinheiro de volta, desde que ele seja inferior a R$ 250 mil.
Mas isso também vale para os fundos de investimentos que focam na renda fixa!
O que realmente muda entre essas duas opções é que em um você deverá escolher um gestor de confiança para gerenciar bem os seus ativos e no outro você fará as escolhas. Em ambos os casos, é possível contar com um assessor de investimentos para auxiliar na hora de escolher.
Conte comigo para isso. Entre em contato para saber mais sobre fundos de investimentos e renda fixa e veja qual combina mais com suas necessidades e desejos.