Se você está começando a investir agora ou quer aumentar a lucratividade dos seus ativos, com certeza já ouviu falar sobre o que são carteiras de investimentos e a importância de montar a sua corretamente.
Carteira de investimentos nada mais são do que todos os conjuntos de ativos escolhidos pelo investidor. Isso quer dizer que ao invés de colocar tudo em apenas um lugar, há a distribuição das aplicações.
Escolher os melhores ativos envolve entender quais são os títulos adequados para o seu perfil, as oportunidades disponíveis, quais seus objetivos a curto, médio e longo prazo, além de, claro, a sua tolerância a riscos.
Independente de como é feito, a carteira de investimentos perfeita é aquela que permite que o seu patrimônio esteja protegido de flutuações de mercado, tornando possível aumentar as chances de ter ganhos e acompanhada de uma estratégia que faça sentido, reduzindo os riscos.
Ou seja, não existe apenas uma maneira ideal para todos. Cada pessoa deve montar a sua, considerando o seu perfil.
Quer saber como fazer isso? Então, continue lendo e entenda os principais fatores que não podem ficar de fora.
Como funciona uma carteira de investimentos?
A carteira de investimentos é um portfólio que reúne todos as suas aplicações, independente do seu tipo.
Ou seja, se você tiver um investimento em renda fixa e comprar algumas ações, é na carteira de investimentos que será possível ver detalhes sobre cada uma delas, como seu rendimento e sua liquidez.
O principal objetivo desse portfólio é permitir um acesso facilitado a todas as aplicações e incentivar a diversificação.
Um bom exemplo para entender esse conceito é pensar no que fazemos com o dinheiro durante uma viagem. É comum ter uma parte em dinheiro vivo para emergências, ter um cartão de débito e um cartão de crédito.
Ao sair do hotel, então, leva-se um pouco de dinheiro na carteira e um cartão no bolso da jaqueta.
Isso fará com que caso você perca sua carteira ou, pior ainda, seja roubado, toda a viagem não seja inviabilizada, afinal, ainda haverá dinheiro no hotel e um cartão que se pode usar.
É exatamente assim que a carteira de investimentos deve ser vista, como uma oportunidade de dividir e diversificar as aplicações para trazer mais segurança.
Como montar uma carteira de investimentos?
Para traçar a melhor estratégia para a sua carteira de investimentos, o ideal é contar com uma assessoria que mostrará os títulos disponíveis para o seu perfil e falará sobre cada um deles com clareza.
Mas, caso você queira fazer isso sozinho ou deseja adiantar os passos antes de fazer uma reunião com o seu assessor, siga esses passos:
1. Trace seus objetivos
O que você fará com o dinheiro investido? Em quanto tempo precisa ter ele disponível?
Essas são algumas perguntas que contribuem para entender os seus objetivos, portanto, não esqueça de considerar o prazo das aplicações, que podem se dividir em:
– Curto prazo: entre duas semanas e dois anos. É essencial ter uma reserva de emergência com liquidez a curto prazo para evitar problemas ou imprevistos.
– Médio prazo: entre dois e cinco anos. Nesse tipo, a rentabilidade tende a ser maior que a curto prazo.
– Longo prazo: acima de cinco anos. Nesse tipo de investimento, a rentabilidade é maior, mas o dinheiro não pode ser retirado pelo período estabelecido no contrato.
Alguns títulos possuem baixa liquidez, ou seja, exigem que seu dinheiro fique parado por mais tempo, como é o caso de alguns CDBs e LCs.
Já outros podem ser sacados mais rapidamente, ideal para fundos de emergências, por exemplo.
Por isso, esse entendimento sobre a necessidade financeira da sua família e seus objetivos é essencial.
Vale ressaltar que você não precisa ter apenas um objetivo. Pode dividir os seus ativos entre diversas metas para garantir a segurança financeira e uma boa rentabilidade.
2. Entenda o seu perfil de risco
De forma geral, existem três perfis de risco na hora de criar uma carteira de investimentos:
– Conservador: é aquele que prefere não ter oscilações, ainda que isso faça com que tenha uma rentabilidade menor.
– Moderado: é a pessoa que assume um pouco mais de riscos, mas ainda tem como foco a segurança.
– Agressivo: é representado pelos investidores que correm riscos em busca de uma rentabilidade maior.
Entendendo qual é o seu perfil do momento, é hora de conhecer a importância da diversificação.
3. Nunca invista em um único ativo
A partir do momento que você conhece o seu perfil, torna-se mais fácil identificar quais são os investimentos que mais combinam com você.
Assim, pode-se iniciar a diversificação das aplicações. Para isso, deve-se saber que a renda fixa traz mais segurança financeira, mas tende a ter rendimentos menores.
Já a renda variável pode ter uma grande gama de rendimento, sendo indispensável estudar bastante e verificar o desempenho das ações para escolher a que mais combina com o seu perfil.
Em 2020, por conta da pandemia, tivemos um crash na bolsa de valores. Esse termo é usado para definir uma queda brusca e abrupta das ações.
Quem tinha sua carteira de investimentos alocada apenas nesse tipo de ativo, viu seu patrimônio despencar. É claro que isso não quer dizer prejuízo. Quem segurou suas ações, de uma forma geral, já recuperou os valores investidos.
Mas, a verdade é que a diversificação permite mais tranquilidade para esses momentos, por isso é fundamental que tenha ativos de renda fixa, títulos públicos, ações e fundos para você conseguir equilibrar seus riscos e oscilações.
Quer saber mais? Então, continue lendo no meu blog o post que fala sobre: Diversificação de investimentos: O segredo para minimizar suas perdas!
Avaliados todos esses pontos, é hora de montar o seu planejamento! Para isso, abra uma conta em uma corretora confiável, como é o caso da XP Investimentos.
E se você precisa de algum auxílio para traçar a sua carteira de investimentos, conte comigo. Sou um assessor e estou à disposição para auxiliar nesse processo com segurança e tranquilidade.